Ao sistema de símbolos que permite representar um conceito, uma crença ou um evento dá-se-lhe o nome de simbolismo. Este sistema funciona com base na associação de ideias que promovem os símbolos e nas redes destes que vão surgindo.
Exemplos: “A loja maçónica caracteriza-se pelos seus fortes simbolismos”, “Não entendo o simbolismo dos livros deste autor”, “Amanhã, vou assistir à conferência de um Japonês que é especializado no simbolismo dos dragões”.
O simbolismo, por outro lado, é um movimento artístico que surgiu em França em finais do século XIX e que se caracteriza por evocar ou sugerir os objectos em vez de os designar de forma directa.
O surgimento do simbolismo está relacionado com a oposição ao naturalismo apostando na fantasia. Os artistas envolvidos neste novo movimento tentavam recuperar as ideias do romanticismo, que foram perdendo relevância face ao avanço da revolução industrial. O simbolismo, por conseguinte, está relacionado com o espiritual.
Os simbolistas propunham-se a decifrar os mistérios do mundo a partir da procura de correspondências entre os objectos sensíveis. Charles Baudelaire, Arthur Rimbaud e Paul Verlaine foram alguns dos precursores do movimento, que se expandiu da literatura para a pintura, a escultura e o teatro.
Convém destacar que o simbolismo não se ficou pela França, pois foi-se expandindo sem conhecer fronteiras geográficas e ganhando adeptos em todas as partes do mundo. Chegou, nomeadamente, a atravessar o oceano, chegando à América Latina.