A subordinação, com origem no latim subordinatĭo, é a sujeição ao comando, ao domínio ou às ordens de alguém. A subordinação, por conseguinte, implica uma dominação, podendo ser formal ou simbólica. Por hábito, o subordinado acata as ordens por haver uma relação hierárquica embora a subordinação também se possa aplicar pela força.
Exemplos: “Nesta equipa, o treinador sou eu: quem não estiver disposto a aceitar a subordinação, que se vá embora!”, “Cansei-me da subordinação perante um homem que não tem nenhum valor e que é incapaz”, “Isto é uma cooperativa, aqui não há subordinação nem hierarquias”.
A noção de subordinação também é usada na gramática para fazer referência à relação de dependência entre duas orações ou entre dois elementos de categoria gramatical diferente (substantivo-adjectivo, preposição-complemento, etc.).
A subordinação sintáctica implica que, entre duas proposições, a proposição principal possui maior hierarquia do que a proposição subordinada. Portanto, não podem ser trocadas entre si sem que seja alterado o significado da oração.
A relação de subordinação forma-se com o uso de elementos de ligação (“moletas”), embora estes se possam omitir através da justaposição: “O Roberto não pôde jogar porque estava lesionado” pode escrever-se “O Roberto não pôde jogar. Estava lesionado”.
Existem três grandes tipos de subordinação: a subordinação adverbial (com referências temporais, locais, modais ou comparativas), a subordinação substantiva (que cumpre distintas funções sintácticas) e a subordinação adjectiva (especificativa, explicativa ou substantivada).
“Se beber, não conduza” e “Tenho sono, pelo que vou dormir um pouco” são exemplos de orações cujas proposições mantêm uma relação de subordinação.