Rígido é um adjectivo que indica o que não é flexível, que não faz transigências, que não tolera nem admite falhas nem desculpas.
Exemplos: “Tenho um professor bastante rígido que não aceita quaisquer distracções na sala de aulas”, “Os país da Joana são rígidos com ela e não a deixam sair à noite”, “Vou ter de ser mais rígido com o meu filho, pois está a ficar desobediente”.
Tratando-se de um objecto, é algo que é duro, resistente, inflexível e que não se dobra nem parte.
Quando a noção de rígido é aplicada a uma pessoa, faz referência à severidade. Para que um indivíduo seja rígido com outro, deve ter uma maior autoridade, já que precisa de ter as faculdades para dar ordens e instruções. Um professor pode ser rígido com os seus alunos quando não tem indulgência com as faltas.
Agora, se se mostrar predisposto ao diálogo e contemplar a possibilidade de perdoar, diz-se que é pouco rígido.
O mesmo se pode dizer de um chefe no trabalho. Aquele que não tolera os atrasos e condena os mais pequenos erros é um chefe rígido. Quando o chefe aceita as explicações dos seus empregados, essa qualificação deixa de fazer sentido.
Estas considerações permitem-nos concluir que o rígido se opõe ao diálogo ou ao entendimento. De qualquer forma, não se trata de conceitos opostos: um árbitro de futebol pode ser rígido na aplicação do regulamento (as regras do jogo) e, ao mesmo tempo, ter vontade de dialogar com os jogadores.